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1. |
O Homem
04:46
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O Homem
[Verso 1]
O homem que fala, não cria.
O homem que cria, não crê.
O homem que crê, não enxerga.
O homem que enxerga, não vê.
O homem que no centro está,
O canto do olho não entende.
O homem que centro virou,
Em beira é levado na enchente.
[Verso 2]
O homem não mente, verdade.
O homem que sabe, é mentira.
O homem sem puxo, não estica.
O homem sem estica, não cresce.
O homem que batalha é vivo,
Morre vivendo de prece.
O que não guerreia de dia,
A noite se afoga depressa.
[Verso 3]
O homem que quer coração
Acaba fruindo vontade
O homem que quer sensação
Quer saber e saudade
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2. |
Cocada
03:37
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Na cocada rosa que se fez será
Anuncia
Que de doce seu maior sonhar foi lá
Para se dar
Amor
E ir vi-vindo
Encontro as mais flores na boca do céu
Que não me deixa desabrochar o véu
Para se entender como gente
Mas as ruas só dizem não
Descontar a dor que viveu
Mas já se cansou
De correr
Só só
Na cocada rosa que se fez será
Anunciará-ará
Que de doce seu maior sonhar foi lá
Para si, dará, dará
Quem é de viver, dará
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3. |
A Todos Nosotros
04:50
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Un camino de luz que tus pies abrieron
Me trajo a la vida, una guitarra y un corazón.
El fuego que cruza los rincones de mi nación
Queman libros de historia sin llorar, sin pesar, sin perdón.
Quiero cantar nuestras pequeñas victorias.
Recuerda siempre en nuestras derrotas,
Que el camino és caminar.
Vamos hermanos,
¡Canten hasta que tu pecho se ahogue!
Todos queremos que esto se transforme
Nuestras vidas en algo mejor!
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4. |
Samaúma I
00:58
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- Quando eu era pequeno eu queria ser um pássaro, ou uma ave, pra chegar o mais alto possível. É... só que ao passar do tempo descobri que eu tenho medo de altura. Então eu acho que o jeito que eu consigo chegar ao mais alto possível é com os pés no chão.
Francisco Viva
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5. |
Nova
03:28
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Corre corre corre
Foge brisa
Acorde e toque
A campainha
Onde onde
La reside a moça linda
Que me habita
E avisa pro cachorro
"Late late porque a vida
Se complica"
E pra vizinha dê bom dia por favor.
Passa passa passa
Brisa passa
Vida passa
Pela estrada
de cimento mato casa
Onde as mãos
Enrugam enxada
Cresce prato bicho e
alma vai com a vida
Que separa pés descalços
E as marcas que se perdem pelo ar.
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6. |
Quase Santo
04:20
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Um moleque de chinelo azul
Sentado no ponto
Te esperando, amanhã...
Uma calçada suja sem luz
Que o corpo preto reluz
Pingando e me esperando
As coisas normais
As pessoas normais
E as calçadas
se passam
se fecham
Mas me chamam
Como talvez as fotos
Que me deixam entender que por trás de mim
Não há nossos mesmos iguais
Que carece tua ternura
meu rosto arde e costura
Entre as mãos dos nossos, deles e os demais
Saber de onde veio é saber pra onde vai
Pros quase santos, filhos mortais
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7. |
Gota de Arara
01:15
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Instrumental.
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8. |
Aedo/Vaivém
04:28
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Sob sobras de um peito vazio,
O Tempo vai cuidar tão bem
Daquilo que sobrar
Vai se alimentar
Pra acordar batuque
Seduzir semente
Concordar avento
E se foi o mar, cansaço
E dor
(Que toca pois machuca)
Batendo o São Tambor
Será na minha pele: o que a mãe não aguentou.
E o coração não vai
sentir saudade não
se o toque levar
Tudo que eu amo sem saber
pra abraçar
Sem atrasar um pouco o trem.
Aedo, não sei
Vou ver
Vou tentar
Mas se der
Pra fincar
As coisas mais lindas
Que ela me ensina
Eu quero acertar meu peito bom
Corre o trem do acaso...
Corre o trem do acaso…
Corre o trem do acaso...
Corre o trem do abraço…
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9. |
Samaúma II
00:47
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- É engraçado que, sempre que eu olho pra terra assim, meio esfarelada, eu penso em cavar… como se no fundo eu pudesse achar alguma coisa, sabe? Acho que é o destino me chamando. Vei eu não sei, tipo, eu vejo uma certa beleza nisso, porque é lá que as coisas mais antigas estão, as mais perenes também... Não sei, acho que, lá no fundo, se eu cavar, eu encontro as mesmas coisas dentro de mim, sabe?
Candioco
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10. |
Iracema
03:51
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Anda, Cema
Pela estrada de cana
Que de doce tem nada
Segue sangue na mão
Canta, Cema
Com o peito e as palmas
Pouca voz a sua alma
Seco segue o sertão
Bote os brincos de prata
O sorriso na cara
E a roupa no varal
Vamos, Cema, pra casa
Que a noite não tarda
Ja to doido pra sonhar
Calma, Cema
Minha doce, Iracema
Limpe logo suas mágoas
Sem o pano de chão
Vamos, Cema
Que a vida não para
Eles querem sua alma
Mostre ao mundo quem é
Poema:
O povo que luta
E o poeta não canta
Vende sua alma por um pano
Ou um espelho quebrado.
O canto que no mar ficou
Hoje deságua em pranto
Nas praias vazias e ricas
Com a morte do lado.
Só queria ver um sorriso de todos em plena sintonia
Com um samba ou maracatu.
E todos sabendo que a morte foi feita pra tu
Batem palmas para celebrar a vida
E enchem a cara para o presente.
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cajupitanga Vitória Da Conquista, Brazil
Project idealized by Candioco and Francisco Viva, located in Vitória da Conquista, BA,
Brazil.
Determined by the countryside trova guitar, added to Brazilian rhythms and electronic modernism, cajupitanga is founded on home production and creative freedom. Cell phone and field recordings that tension Brazilian traditions with experimentalism.
It is part of the historic label
"Cantores Del Mundo".
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